Os processos contra os líderes da "Revolução dos Guarda-Chuvas" estão sendo interpretados como uma nova mostra da crescente ingerência de Pequim nos assuntos internos de Hong Kong, uma atitude que violaria o princípio de "Um país, dois sistemas" que prevaleceu na devolução do território à China por parte dos britânicos, em 1997.
Antes da audiência, Wong declarou que "não se arrependia", enquanto manifestantes se concentravam diante do tribunal aos gritos de "Desobediência civil", "Zero medo" ou "Sou Hong Kong, quero o voto universal".
Milhares de pessoas protestaram em 2014 em Hong Kong, paralisando bairros inteiros durante mais de dois meses, para exigir um verdadeiro voto universal para a eleição do chefe do Executivo local. Mas Pequim não cedeu e os líderes do movimento foram denunciados por diversos crimes.