Segundo o porta-voz, as autoridades contataram até agora faltando cinco empresas "que tem pessoal e meios idôneos" para prosseguir com as buscas.
Poucos dias depois do desaparecimento do submarino argentino, a Rússia enviou o "Yantar", com capacidade para fazer buscas a até 6.000 metros de profundidade.
A princípio se tinha dito que o navio russo encerraria seus trabalhos em 15 de janeiro.
Apesar dos esforços mobilizados, as autoridades desconhecem o que aconteceu com o submarino.
"Ao não corresponder a nenhum dos 54 contatos que foram feitos com o submarino ;ARA San Juan;, infelizmente não podemos corroborar o que aconteceu. Pode haver hipóteses. Não podemos corroborá-las até não encontrá-lo e ver em que condição está o casco", disse Balbi.
Nestes dois meses, a Argentina recebeu o apoio de 13 países nesta busca, mas sem resultado até agora.
Antes de o contato com o "ARA San Juan" ter sido perdido, foi reportada à base uma falha nas baterias.
O submarino estava, então, a 450 km da costa argentina, no Golfo San Jorge, retornando de Ushuaia (3.200 km ao sul) a Mar del Plata, seu porto habitual.
O submersível foi lançado em 1983 na Alemanha e incorporado à Armada argentina em 1985.