;É uma coisa estranha aceitar sua mortalidade aos 26 anos. Isso é uma das coisas que você ignora. Os dias vão passando e você apenas espera que eles vão continuar vindo. Até que o inesperado acontece. Eu sempre me imaginei envelhecendo, com rugas e cabelo branco;, explicou ela na carta. Ela narra como suas ponderações sobre a vida surgiram nesses últimos momentos de sua vida. Ela discorre sobre o privilégio de ;poder dar uma grande inspirada de ar fresco para dentro dos pulmões, olhar o quão azul é o céu e quão verde são as árvores. Pensar o quão sortuda vocês são por poder fazer apenas isso ; respirar;.
Ela conta que tentava levar uma vida saudável e que essa era sua maior paixão. ;Aprecie sua boa saúde e o funcionamento do seu corpo ; mesmo que não esteja no seu tamanho ideal;, afirmou. Ela ainda pede gratidão por cada dia que não haver dor. ;Compre algo gentil para sua amiga no lugar de outro vestido. Dê uma planta, uma massagem ou uma vela e diga que os ama.
No final de sua carta, ela faz um apelo para que as pessoas façam regularmente doação de sangue, já que, por exemplo, foi graças as doações que ela pode viver um ano a mais após ser diagnosticada. ;Um ano que eu vou ser grata para sempre por ter passado aqui na Terra com minha família, amigos e cachorro. Um ano em que eu tive os melhores momentos da minha vida; Até nos encontrarmos de novo;, conclui.