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Intel afirma que falhas de segurança foram contidas

A Intel revelou a falha na semana passada, assim como seus concorrentes AMD e ARM e gigantes tecnológicos como Amazon, Apple e Google

Agência France-Presse
postado em 09/01/2018 09:04
O CEO da Intel, Brian Krzanich

Las Vegas, Estados Unidos -
O diretor executivo da Intel, Brian Krzanich, afirmou nesta segunda-feira que as consequências das falhas de segurança que afetam a indústria dos microchips foram contidas graças à colaboração com as empresas tecnológicas.

Krzanich voltou a repetir que desconhece que dados tenham sido hackeados através do Meltdown e do Spectre, duas grandes falhas de segurança que deixaram vulneráveis quase todos os microcomputadores. "Trabalhamos sem descanso para garantir que isso fique assim", explicou durante uma apresentação na feira CES, a maior do mundo sobre eletrônica realizada em Las Vegas (oeste dos Estados Unidos).

Através dessas falhas, um hacker experiente pode ler informações sensíveis armazenadas em um computador, um servidor ou um telefone celular. A Intel revelou a falha na semana passada, assim como seus concorrentes AMD e ARM e gigantes tecnológicos como Amazon, Apple e Google.

Todos anunciaram ter colaborado para difundir mecanismos para corregir a segurança a fim de limitar os riscos de da ação de hacker. "A segurança é nosso principal trabalho na Intel e em toda a indústria. Nossa principal preocupação em nossas discussões é garantir a segurança dos dados de nossos clientes", insistiu.

Na quarta-feira passada, Intel confirmou que uma falha em um de seus chips poderia permitir o acesso de hackers a dados armazenados nos sistemas dos computadores mais modernos, mas garantiu que o risco era mínimo.

As falhas foram confirmadas pela Equipe de Resposta a Emergências Informáticas nos Estados Unidos (CERT), que destacou "não ter conhecimento" de qualquer tentativa de invasão aproveitando os problemas, denominados "Spectre" e "Meltdown" e descobertos pelo Google.

Intel e suas concorrentes ARM e AMD, assim como outras empresas de tecnologia como Microsoft, Amazon e Mozilla, lançaram atualizações de segurança para paliar o problema. A preocupação é que um grande número de dispositivos eletrônicos e informáticos fabricados nos últimos anos, em todo o mundo, estejam equipados com estes chips.

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