Treze pessoas ficaram feridas, e seis delas permanecem hospitalizadas, segundo um balanço atualizado anunciado pelas autoridades locais. A Rússia foi ameaçada em diversas ocasiões pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) e pelo braço sírio da Al-Qaeda desde o começo de sua intervenção militar na Síria, em setembro de 2015.
São Petersburgo sofreu um atentado no metrô que deixou 15 mortos e dezenas de feridos em 3 de abril deste ano. O ataque foi reivindicado por um grupo pouco conhecido ligado à rede Al-Qaeda. O suposto autor do ataque também morreu no atentado.
Em meados de dezembro, os serviços de segurança russos anunciaram o desmantelamento de uma célula do EI que pretendia cometer atentados no dia 16 em São Petersburgo, especificamente na catedral turística de Nossa Senhora de Kazan. Putin agradeceu ao presidente americano, Donald Trump, pelas informações transmitidas pela CIA que impediram os ataques.
A intervenção russa em apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, ao lado da coalizão liderada pelos Estados Unidos, provocou a derrocada do EI, que perdeu quase todo o território que controlava neste país e no Iraque. Depois que Putin anunciou há algumas semanas uma retirada parcial das tropas da Síria, as forças de segurança informaram que temem o retorno de jihadistas da Síria.
A Rússia "fez uma contribuição crucial na derrota das forças criminosas que lançaram o desafio a toda a civilização, na destruição do exército terrorista, de uma ditadura bárbara", disse Putin nesta quinta-feira. Quase 4.500 cidadãos russos viajaram para o exterior para lutar ao "lado dos terroristas", afirmou recentemente o diretor do FSB, o serviço de segurança russo, Alexander Bortnikov.