Segundo a tradição, em Kobane a mãe fica morando na casa do filho caçula, que deve se ocupar dela, explicou Ahmad.
"Há quem diga que a trouxemos para facilitar os processos de asilo, mas isso não é verdade, nós sempre vivemos juntos, não poderíamos deixá-la", afirmou. Seus irmãs e irmãs continuam morando em Kobane. Mas, segundo a lei, a família não tem o direito à reagrupação familiar com Nasrin, que vive na Alemanha.
E em vista da quantidade de pedidos existente, sua primeira entrevista para conseguir o asilo na Grécia está prevista para janeiro de 2019 - uma espera longa demais para Laila. "Nós não sabemos o que fazer. Ficar ou tentar ir embora?", pergunta-se Halil.