"Peço apenas à Comissão Europeia e outras instituições europeias que escutem o povo catalão, não apenas o Estado espanhol", afirmou Puigdemont, que está em Bruxelas desde o fim de outubro, depois de ter sido destituído da presidência regional pelo governo central.
Puigdemont, favorito a recuperar a presidência catalã em caso de repetição da atual composição parlamentar - seu partido Juntos pela Catalunha foi o movimento independentista mais votado -, disse que a oferta de diálogo não tem condições.
Ao ser questionado sobre seu retorno a Espanha - que provavelmente o levaria à prisão - o presidente catalão, destituído poucas horas depois de proclamar a independência em 27 de outubro, o condicionou à existência de garantias.
"Se tomar posse como presidente, isto quer dizer que existem todas as garantias de uma democracia que permite que a vontade dos catalães se torne efetiva", disse.
"Tenho que tomar posse como presidente e tenho que entrar no palácio da Generalitat", completou. Para ser presidente catalão, Puigdemont teria primeiro que ser deputado e para assumir o mandato é imprescindível que o faça pessoalmente, segundo as leis.