O chefe de Estado turco é um dos mais críticos à decisão anunciada em 6 de dezembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer a Cidade Santa como a capital de Israel.
Desde então, pede aos países muçulmanos que reconheçam Jerusalém Oriental como a capital palestina.
Jerusalém Oriental foi conquistada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias em 1967 e anexada, o que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.
Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital do Estado a que aspiram.
"Porque (a cidade) está sob ocupação, não podemos simplesmente ir e abrir uma embaixada", disse Erdogan durante um discurso em Karaman (sul da Turquia). "Mas, se Deus quiser, este dia está próximo e (...) vamos abrir oficialmente a nossa embaixada lá".
A Turquia, que mantém relações diplomáticas com Israel, tem uma embaixada em Tel Aviv e um consulado em Jerusalém.
Para o presidente turco, a postura americana de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir sua embaixada para lá é resultado de "uma lógica e uma maneira de pensar sionista e evangelista".
O Estado judeu não tem o direito de "se apropriar" de Jerusalém, que é a "capital dos muçulmanos", acrescentou.