O governante esquerdista, que retornava de um giro pela Europa, assinalou: "Este é um processo que não se pode deter, é um caminho sem volta. A direita jamais irá nos derrotar. Estamos avançando, crescendo. Em pouco tempo, mostramos que a Bolívia tem muito futuro."
Morales, 58, chegou ao poder em janeiro de 2006, e venceu, com folga, três eleições presidenciais consecutivas, com votações inéditas.
Apesar de sua grande popularidade, em fevereiro do ano passado ele perdeu por pequena margem um referendo em que buscava se habilitar para o período 2020-2025.
Embora as urnas lhe tenham negado a possibilidade de disputar o quarto mandato, uma sentença do Tribunal Constitucional lhe deu em novembro sinal verde para se reeleger indefinidamente para o cargo, o que a oposição considerou um golpe contra a democracia.