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Corte Suprema israelense declara ilegal retenção de cadáveres palestinos

O tribunal de máxima instância deu seis meses ao governo para que aprove uma lei que instaure legalmente a possibilidade de troca dos corpos de combatentes

A Corte Suprema israelense julgou nesta quinta-feira ser ilegal que as autoridades se neguem a devolver os corpos de palestinos autores de atentados que foram mortos.

O tribunal de máxima instância deu seis meses ao governo para que aprove uma lei que instaure legalmente a possibilidade de troca dos corpos de combatentes.

Após a ação judicial de familiares de nove agressores palestinos mortos, a Corte Suprema sentenciou que não é legal reter os restos de combatentes inimigos.

No ano passado, o governo israelense anunciou que não entregaria os corpos desses nove agressores palestinos até que não conseguisse um compromisso para que sejam devolvidos os corpos do sargento Oron Shaul e do subtenente Hadar Goldin, supostamente nas mãos do Hamas desde a guerra de 2014.

Em 2011, Israel liberou a mais de 1.000 prisioneiros palestinos por um soldado israelense nas mãos do movimento Hamas.