O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta sexta-feira (8/12) para que a comunidade internacional apoie o Líbano e alertou para possíveis "interferências" no país, pressionado pelo Irã e pela Arábia Saudita.
Macron abriu um encontro internacional em Paris sobre o Líbano na presença do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, cuja renuncia surpresa no mês passado - retirada esta semana - provocou temores de uma nova crise no Oriente Médio.
"Ameaças importantes continuam a pesar sobre a estabilidade do Líbano, o que torna indispensável o apoio forte e decidido da comunidade internacional", declarou o presidente francês.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, junto com Alemanha, Itália e Egito, enviaram representantes a este encontro, no qual devem discutir o apoio econômico e humanitário a este território que já foi administrado pela França no passado.
A reunião acontece em um contexto de crescentes tensões no Oriente Médio relacionadas à decisão do presidente americano Donald Trump de transferir a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, um anúncio que foi condenado novamente por Macron e Hariri.