O presidente americano, Donald Trump, voltou a afirmar, neste sábado (2/12), que não houve conluio entre sua equipe eleitoral e a Rússia durante a campanha pela Casa Branca.
"Nenhum conluio", disse Trump aos jornalistas, um dia depois de seu ex-assessor de Segurança Nacional, o general reformado Michael Flynn, ter-se comprometido a cooperar com as investigações sobre a ingerência russa nas eleições americanas de 2016. O processo está sendo liderado pelo procurador especial independente Robert Mueller.
Flynn, de 58 anos, foi indiciado por seu "falso testemunho" em um "assunto sob jurisdição de um braço do Poder Executivo do governo dos Estados Unidos", informou o Departamento de Justiça.
A admissão de culpabilidade de Flynn é consequência da investigação conduzida por Mueller sobre a suspeita de complô entre o comitê de Trump e funcionários russos durante a eleição presidencial do ano passado.
Em dezembro de 2016, quando já havia sido escolhido por Trump para ser conselheiro de Segurança Nacional no governo em formação, Flynn manteve contato com o então embaixador russo.
Nessa conversa, Flynn discutiu com o embaixador Sergei Kislyak a necessidade de evitar uma escalada de tensões entre Washington e Moscou, em consequência das sanções que o governo Barack Obama impunha à Rússia naquele momento.