Também afirmou que temia por sua vida. Ao retornar a Beirute na terça-feira à noite, após três semanas fora do país, Hariri disse esperar que a suspensão de sua decisão permitisse "iniciar de maneria séria um diálogo responsável (...) que solucionaria as diferenças".
"Aspiro hoje uma verdadeira associação de todas as forças políticas com o objetivo de colocar os interesses do Líbano acima de todos os demais", completou o primeiro-ministro. "Estamos abertos a qualquer diálogo, qualquer discussão no país", afirmou na segunda-feira o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em um tom aparentemente conciliador.
O Hezbollah, um peso pesado da política libanesa, é o único movimento que não entregou as armas após a guerra civil (1975-1990) e seu arsenal divide os libaneses. A intervenção do Hezbollah na guerra da Síria ao lado das tropas do presidente Bashar al-Assad enfureceu os críticos do movimento e a Arábia Saudita, que apoiava os rebeldes.