A lei que regulamenta "o uso medicinal e terapêutico" da maconha representa "um salto para a modernidade", destacou o presidente sobre a medida, que promete aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer, epilepsia e outras doenças.
"O Peru está virando a página, avançando para o futuro e esta lei é um passo importante porque rompe preconceitos e mitos. Por isto, estamos felizes de firmá-la", disse Kuczynski diante de ministros e legisladores.
A lei faculta "à importação, cultivo e produção de maconha para entidades públicas e laboratórios registrados e certificados, e permite seu uso para pesquisa em universidades e instituições".
Especialistas e promotores da lei esclarecem que não se trata de liberar o consumo da maconha, mas de permitir a extração de seus componentes medicinais para atender doenças específicas.
México, Colômbia, Chile e Argentina aprovaram leis semelhantes autorizando o cultivo e o uso da maconha para fins medicinais e científicos.
O Uruguai se tornou em 2013 o primeiro país a permitir o cultivo de maconha para consumo próprio e a venda da erva em farmácias, inclusive para uso recreativo.