A congressista democrata Frederica Wilson revelou o telefonema na semana passada, ao denunciar que Trump havia ofendido a viúva. A Casa Branca reagiu acusando-a de politizar o tema. Mas Myeshia Johnson disse à rede de televisão ABC que o relato de Wilson sobre o telefonema é "100% correto".
Na quinta-feira, o chefe de gabinete americano, John Kelly, defendeu a ligação de Trump evocando a morte de seu próprio filho no Afeganistão. Kelly, general reformado do Corpo de Marines, denunciou energicamente a atitude "egoísta" de Frederica Wilson. "Me assusta que uma congressista tenha escutado essa conversa. Pensei que isso, ao menos, era sagrado".
O Pentágono informou nesta segunda-feira que os militares americanos seguirão assessorando as forças locais do Níger, apesar da morte dos quatro soldados na emboscada de 4 de outubro. "Nossa intenção é prosseguir com as operações", declarou à imprensa o general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto, ao comentar detalhes do ataque, supostamente realizado por membros do grupo Estado Islâmico (EI).
Dunford disse que os Estados Unidos contavam recentemente com 800 funcionários militares no Níger, sua maior presença na África subsaariana, e que se dedicam a trabalhos de apoio e treinamento do Exército nigerino na luta contra insurgentes.