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UE teme impacto da decisão de Trump sobre Irã na pressão sobre Coreia

O Irã e as potências do P5%2b1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) firmaram em 2015 um acordo que previa a suspensão progressiva das sanções em troca da garantia de que Teerã não desenvolveria a bomba atômica


Depois de tomar conhecimento da decisão americana, Mogherini questionou que apenas um país possa pôr fim a uma decisão adotada pelo Conselho de Segurança da ONU. Ela anunciou que viajará no início de novembro a Washington para convencer os congressistas americanos a não retirarem o país do acordo histórico.

"Se não se respeita mais esse compromisso, como querem convencer a Coreia do Norte de sentar à mesa para encontrar uma solução [a respeito de seu programa nuclear e balístico]?", questionou o chanceler luxemburguês, Jean Asselborn.

Para aumentar a pressão sobre Pyongyang, os 28 devem adotar novas sanções contra o país asiático em resposta a seu último teste nuclear no início de setembro.