Ataque
Os supostos terroristas explodiram os caminhões-bomba em um movimentado mercado e um hotel, por isso a grande maioria de vítimas é de civis.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Muhammad Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um clã determinado e grupos de criminosos armados.
O chefe da ONU enviou condolências às famílias afetadas e desejou uma pronta recuperação aos feridos, ao mesmo tempo que elogiou os serviços de emergência e os habitantes de Mogadíscio por sua mobilização para atender as vítimas.
Vários edifícios próximos às explosões ficaram completamente destruídos e os hospitais estão superlotados de feridos, para os quais não há medicamentos suficientes nem sangue para realizar transfusões. Guterres reafirmou "o apoio e a solidariedade das Nações Unidas com o povo e o governo da Somália em sua busca por paz e estabilidade".