Bogotá, Colômbia -Cerca de 1.500 pessoas foram deslocadas nos últimos dias na Colômbia em uma zona fronteiriça com o Equador por choques entre grupos armados, depois de um protesto de cocaleiros que deixou seis mortos na região, informou neste sábado um organismo da ONU.
"Desde 6 de outubro foram registrados conforntos entre grupos armados sem identificação na área urbana do município de Tumaco (...) como parte da dinâmica de disputas pelo controle territorial", afirmou em comunicado o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Os conflitos armados "causaram o deslocamento maciço intraurbano de pelo menos 1.500 pessoas (258 famílias) afro-colombianas pertenecentes a quatro" zonas urbanas, acrescentou o organismo internacional.
Segundo a OCHA e fontes governamentais, as ações armadas se apresentaram um dia depois dos acontecimentos de 6 de outubro em uma zona rural de Tumaco, no departamento de Nariño, que resultaram na morte de seis camponeses cocaleiros. As mortes estão sendo investigadas pela polícia e pelo exército.
Tumaco é um dos principais pontos de saída de cocaína no Pacífico colombiano. Segundo a ONU, o país é o principal produtor e exportador desta droga no mundo.