O Conselho de Ministros do Iraque também abordou as negociações com a Turquia e o Irã com o objetivo de coordenar o fechamento das passagens fronteiriças e a suspensão do comércio desses países com o Curdistão iraquiano, até que as autoridades curdas entreguem o dinheiro a Bagdá.
A medida mais polêmica até agora é a ordem de suspender os voos internacionais com origem ou destino nos aeroportos curdos de Erbil, capital regional, e Suleimaniya. Segundo Bagdá, a suspensão desses voos ficará em vigor até que o governo curdo entregue o controle dos aeroportos ao Executivo central.
Abadi reiterou hoje (9) que nenhuma destas medidas é um "castigo" para o povo curdo, e pretendem "beneficiar" a população.
Após a votação no referendo, não vinculativa, e que teve cerca de 72% e 92% de votos favoráveis à independência, as autoridades curdas pretendiam dialogar com Bagdá sobre questões pendentes, entre elas a soberania sobre territórios disputados, que administrativamente são iraquianos, mas que estão sob o controle de forças curdas, como é o caso da província de Kirkuk.