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Justiça do Equador aceita pedido para revisar prisão de vice-presidente

Glas está vinculado em um caso de crime de associação ilícita relacionado com a trama de propinas liderada pela Odebrecht.


A revisão da medida cautelar, se aprovada, seria a segunda neste caso, já que a ordem de prisão preventiva fixada na segunda-feira passada pelo Tribunal, obedeceu a uma solicitação nesse sentido efetuada pela Promotoria, que achou insuficiente a proibição de saída do país e de transferência de bens que pesavam inicialmente sobre Glas.

Glas está vinculado em um caso de crime de associação ilícita relacionado com a trama de propinas liderada pela Odebrecht.

Em dezembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a construtora brasileira tinha pago supostamente US$ 788 milhões em propinas em 12 países da América Latina e África. No caso do Equador, o relatório aponta que entre 2007 e 2016, a Odebrecht pagou propinas em mais de US$ 35,5 milhões a "funcionários do Governo", supostamente lhe gerando benefícios de mais de US$ 116 milhões.