Os dois comitês pediram às autoridades de Mianmar que interrompam "imediatamente" a violência no estado de Rakhine (antigo Arracão), façam rápida investigação e processem "energicamente" os responsáveis pelos casos de violência contra as mulheres e crianças. Além disso, solicitaram ao governo de Mianmar que conceda acesso irrestrito e colaboração com a missão de investigação estabelecida pelo Conselho de Direitos Humanos.
Por outro lado, os especialistas denunciaram a situação dos rohingyas - que não são reconhecidos como cidadãos por Mianmar - e o fato de que estejam submetidos a "altos níveis de pobreza e desnutrição", com os direitos básicos à educação, ao emprego e à saúde "muito limitados".
"Pedimos às autoridades de Mianmar que atendam às necessidades das mulheres e crianças deslocadas internamente, assim como daqueles que vivem como refugiados em países vizinhos. Após o ressurgimento da violência no estado de Rakhine, no dia 25 de agosto, mais de 500 mil rohingyas fugiram e se transformaram em refugiados em Bangladesh.