A organização radical "se apoderou no domingo, ao amanhecer, de toda a cidade de Al-Qariatain, situada no sudeste de Homs, no deserto sírio", disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Durante muito tempo, Al-Qariatain foi um símbolo da coexistência entre muçulmanos e cristãos da Síria.
Em abril de 2016, as forças do governo recuperaram a cidade dos extremistas, com o apoio da Rússia. O EI controlava a área desde agosto de 2015 e tinha realizado uma série de destruições e saques de igrejas.
O grupo extremista, que sofre há meses com uma série de reveses na Síria e no Iraque, conserva ainda alguns bolsões no centro da Síria, em particular na província de Hama, ou no deserto de Homs, cenários de ofensivas de Damasco.
A tomada de Al-Qariatain aconteceu 72 horas depois dos ataques surpresa do EI contra as forças do governo e seus aliados, que deixaram ao menos 128 mortos, segundo um último balanço do OSDH.
Antes do começo do conflito na Síria, a cidade contava com 30 mil habitantes, entre eles 900 cristãos.