A maioria dos eleitores dos Estados Unidos acredita que Donald Trump não é apto para ser presidente e apenas 36% aprovam sua gestão, segundo pesquisa publicada nesta quarta-feira. A consulta evidenciou que os americanos estão profundamente divididos segundo seu partido, seu gênero e sua raça ao responder se Trump é apto como presidente, disseram pesquisadores da Universidade Quinnipiac. Mas a maioria concorda com uma coisa: Trump deveria parar de tuitar.
Ao longo do país, 69% dos 1.412 eleitores entrevistados pela universidade disseram que Trump deveria deixar de lado o Twitter, enquanto 26% acreditam que ele deveria continuar disparando tuítes. Para 56% dos entrevistados, Trump não é apto para servir como presidente, enquanto 42% dizem que sim.
Para 94% dos democratas, Trump, um republicano, não é apto enquanto 5% disseram que é apto. Os homens americanos apareceram divididos em partes iguais sobre a pergunta, com 49%-49%, enquanto as mulheres consideraram em uma margem de 63% a 35% que Trump não é apto para ser presidente.
[SAIBAMAIS]Os eleitores brancos se mostraram divididos, com 50% dizendo que ele está capacitado e 48% que não está. Por outro lado, os eleitores negros consideraram de forma esmagadora que Trump não é apto: 94% contra apenas 4%. A maioria dos hispânicos, com margem de 60% a 40%, também responderam que Trump não é apto para ocupar o Salão Oval.
Cinquenta e sete por cento dos entrevistados disseram desaprovar o trabalho que Trump está fazendo na Presidência contra 36% que o aprovam. Os números de aprovação ao trabalho de Trump beirou desde março 33% e 40% nas pesquisas da Quinnipiac. Cinquenta e um por cento disseram-se envergonhados de ter Trump na Casa Branca, enquanto 27% disseram-se orgulhosos. "Não há nada positivo", disse Tim Malloy, diretor-assistente da Quinnipiac University Poll.
"Com um nível de aprovação congelado em 30%, seu caráter e critério questionados, o presidente Donald Trump deve confrontar a dura realidade de que a maioria dos eleitores americanos sentem que não é apto para ocupar o mais alto cargo do país", disse Malloy. A pesquisa, realizada entre 21 e 26 de setembro, tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais.