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Ex-premiê foragida é sentenciada a 5 anos de prisão na Tailândia

O caso envolve o papel de Yingluck no monitoramento de um subsídio multibilionário ao arroz e era visto como muito ligado à decisão do Exército do país de derrubar o governo dela há três anos


Pessoas ligadas ao comando do país disseram que a chance de uma pena longa foi em parte uma estratégia para evitar grandes protestos e encorajar a saída dela do país, o que Thaksin também fez após ser processado por corrupção depois de ser deposto. Ele agora vive em Dubai e afirma ser inocente.

Yingluck em princípio decidiu lutar judicialmente e disse que o subsídio era uma política pública para ajudar a receita da população rural e estimular o crescimento nacional. A estratégia funcionou por um tempo, mas começou a fracassar quando a Índia voltou a exportar arroz e o Vietnã expandiu sua produção. A Tailândia passou do topo da lista dos exportadores para o terceiro lugar e o governo acabou com grandes estoques, que teve de vender com prejuízo.

A ex-premiê acabou fugindo do país antes da sentença e seu paradeiro é desconhecido. Diplomatas dizem em privado que, como no caso de Thaksin, é difícil que qualquer país extradite Yingluck, já que a Tailândia segue sob uma ditadura militar.