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Maduro confirma envio de delegados para diálogo com oposição

Governo e oposição empreenderam um diálogo no final de 2016, sob os auspícios do Vaticano e de um grupo de ex-presidentes, que fracassou em meio a acusações mútuas


Maduro agradeceu "os esforços" de Medina e defendeu "a construção de uma agenda nacional de entendimentos, de acordos, entre (o governo da) Venezuela e a oposição". Segundo o presidente do Parlamento, Julio Borges, a mesa de diálogo "não começou" formalmente e não começará até que se estabeleçam "condições" claras.

Para negociar, a MUD exige a realização de eleições presidenciais em 2018, como determina a lei, o estabelecimento de um "canal humanitário" para a entrada de alimentos e remédios, e a libertação de quase 600 opositores presos.

Governo e oposição empreenderam um diálogo no final de 2016, sob os auspícios do Vaticano e de um grupo de ex-presidentes, que fracassou em meio a acusações mútuas. Na primeira rodada dos atuais contatos, celebrada em 13 e 14 de setembro, as partes designaram México, Chile, Paraguai, Nicarágua e Bolívia como avalistas do processo.