Mas se o "não" vencer, o governo deixará a reforma de lado. Os trabalhistas, que estão na oposição, prometeram que, se ganharem as eleições gerais previstas para 2019, organizarão um debate sobre o tema no Parlamento nos primeiros cem dias do seu mandato.
A votação pelo correio foi criticada por políticos e ativistas a favor dos direitos da comunidade LGTBIQ (de lésbicas, gays, transexuais, bissexuais, intersexuais e queers, expressão que designa pessoas que não seguem o padrão da heterossexualidade ou do binarismo de gênero). Eles consideram que o Parlamento deveria debater o tema diretamente e temem o impacto de campanhas de ódio.
A Austrália, que aceita a união civil em vários de seus estados, recebeu críticas de várias organizações devido à sua lentidão na legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Em dezembro de 2013, o Tribunal Superior anulou uma lei que permitia este tipo de união no Território da Capital Australiana por considerar que transgredia a Lei Federal de Casamentos de 1961. Também fracassaram propostas legislativas similares nos estados da Tasmânia e Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney.