Nesta quarta, Sheikh Hasina reiterou seu apelo para que Mianmar readmita em seu território os 420.000 refugiados rohingyas. "Nós afirmamos a Mianmar ;são seus cidadãos, devem readmiti-los, garantir sua segurança, acolhê-los, não deve existir opressão nem tortura;", afirmou a primeira-ministra em Nova York durante uma reunião com seus compatriotas, segundo a imprensa de Bangladesh.
Sheikh Hasina está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, onde deve discursar na quinta-feira. Hasina reiterou o apelo depois que a líder birmanesa Aung San Suu Kyi declarou que Mianmar estava "pronta" para um retorno dos refugiados rohingyas.
Os rohingyas, a maior população apátrida do mundo, são considerados há várias décadas estrangeiros em Mianmar, país com 90% da população budista. Os rohingyas sofrem uma discriminação que impede viagens ou casamentos sem autorização. Também estão privados do acesso ao mercado de trabalho e aos serviços públicos, como escolas e hospitais.