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Empresário Martin Shkreli volta à prisão por ameaçar Hillary Clinton

Shkreli, conhecido como "o homem mais odiado dos Estados Unidos" por ter subido em 2015 o preço de um medicamento contra a Aids, ofereceu recentemente uma recompensa de 5.000 por uma mecha de cabelos de Hillary Clinton

Agência France-Presse
postado em 13/09/2017 22:51
O empresário farmacêutico Martin Shkreli foi enviado à prisão nesta quarta-feira depois de uma juíza nova-iorquina ter revogado sua fiança no caso da ameaça dirigida a Hillary Clinton que, segundo ele, foi uma brincadeira.
Shkreli, conhecido como "o homem mais odiado dos Estados Unidos" por ter subido em 2015 o preço de um medicamento contra a Aids, ofereceu recentemente uma recompensa de 5.000 por uma mecha de cabelos de Hillary Clinton.

O empresário, que foi acusado em dezembro de 2015 por fraude acionária, fraude bancária e conspiração, havia conseguido a liberdade por meio de uma fiança de cinco milhões de dólares, à espera de sua sentença definitiva.

"A fiança foi revogada e ele foi mandado de novo à prisão", confirmou nesta quarta-feira à noite à AFP um porta-voz do promotor federal do Brooklyn.

O empresário de 34 anos, amante das redes sociais e do hip-hop, terá que esperar na prisão por sua condenação, prevista para 16 de janeiro de 2018.

O advogado de Shkreli, o famoso Benjamin Brafman, que durante o processo chamou seu cliente de "gênio" incapaz de manter relações normais com os outros, o defendeu insistentemente para a juíza Kiyo Matsumoto na tentativa de evitar seu retorno à prisão.

Autor de comportamentos estranhos e de ameaças contra uma jornalista, Shkreli havia se desculpado por escrito na terça-feira.

Em sua carta à juíza, o empresário reconheceu seu "humor infeliz" em uma mensagem postada no Facebook no começo de setembro - e que depois apagou- onde oferecia 5.000 dólares a quem conseguisse uma mecha de cabelo da candidata democrata à presidência americana.

A juíza acatou os argumentos do promotor, estimando que suas reiteradas ameaças representavam um perigo à sociedade.

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