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Afetados pelo Irma voltam à Flórida com trânsito lento e falta de gasolina

Pouco antes da chegada do Irma, mais de 6,5 milhões de moradores da Flórida receberam ordem de evacuação, diante do perigo de inundações, que provocou um êxodo sem precedentes rumo ao norte do estado


Pouco antes da chegada do Irma, mais de 6,5 milhões de moradores da Flórida receberam ordem de evacuação, diante do perigo de inundações, que provocou um êxodo sem precedentes rumo ao norte do estado. As principais estradas do estado registraram congestionamentos que se estenderam até estados vizinhos, como a Geórgia.

Fechada a turistas
Autoridades turísticas do arquipélago Flórida Keys, ponto onde no domingo passado o Irma tocou terra como furacão de categoria 4, informaram a entrada de turistas na região segue proibida até que terminem as tarefas de recuperação da área.

Segundo um comunicado do Conselho de Desenvolvimento Turístico do Condado de Monroe, onde fica o arquipélago, estas ilhas permanecerão fechadas aos visitantes até que as "tarefas de avaliação dos danos e restauração de energia, água, comunicações e infraestruturas sejam finalizadas".

A passagem para os residentes e donos de negócios nas ilhas mais ao norte do estado foi aberta nesta terça-feira, mas as autoridades pedem aos visitantes que "adiem qualquer plano de curto prazo" no condado de Monroe. Embora a data exata de reabertura de todas as ilhas não tenha sido anunciada, o comunicado indica que é provável isso ocorra antes da comemoração do Fantasy Fest, festival anual de fantasias que começará no próximo dia 20 de outubro.

Nos aeroportos de Flórida Keys e Marathon, as pistas de aterrissagem estão disponíveis apenas para os aviões que trazem provisões e equipes de resgate, mas o serviço comercial de voos está suspenso "até novo aviso". O arquipélago de Flórida Keys, onde o furacão Irma chegou com ventos de mais de 200 quilômetros por hora (km/h), vive uma "crise humanitária", segundo indicou o Departamento de Emergências do condado de Monroe.