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Trump faz um minuto de silêncio pelas vítimas do atentado de 11 de setembro

Donald e Melania Trump fizeram sua homenagem, nos jardins da Casa Branca, às 8h46 (9h46, horário de Brasília), a exata hora em que o primeiro avião comercial sequestrado pela Al-Qaeda foi lançado contra uma das torres do World Trade Center


Após defender por muito tempo, antes de sua eleição à presidência, a retirada das tropas americanas do Afeganistão, Donald Trump anunciou no final de agosto que pretendia enviar soldados adicionais, sem citar números. Cerca de 11 mil soldados americanos estão atualmente no Afeganistão.

Minuto de silêncio no Ground Zero
Enquanto Trump e Melania prestavam sua homenagem na Casa Branca, no mesmo horário, também se fez um minuto de silêncio em vários pontos no país, em particular no Ground Zero de Nova York. Em seguida, iniciou-se a leitura por ordem alfabética dos nomes das vítimas dos atentados.

Milhões de pessoas se reuniram neste monumento construído no local onde ficavam as torres gêmeas, na presença do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, e de seu predecessor Michael Bloomberg. A leitura dos nomes das vítimas, por vezes entrecortada pelas lágrimas, foi interrompida uma única vez por um segundo minuto de silêncio às 9h05, quando o segundo avião atingiu a torre sul.

De todas as equipes de emergência enviadas ao local no dia da catástrofe, os bombeiros de Nova York foram os que mais sofreram, com 343 mortos no momento dos ataques e 150 falecidos posteriormente, vítimas de problemas relacionados ao trabalho de resgate.

"Nossos corações continuam tão abalados quanto em 11 de setembro de 2001", tuitou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley. "Nunca nos esqueceremos daqueles que perderam a vida e sempre nos lembraremos do sentimento de força e de unidade que compartilhamos depois desse drama", completou.

No total, quatro aviões foram sequestrados por membros da rede Al-Qaeda com o objetivo de atacar o WTC e o Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo na Pensilvânia. Nos ataques, os mais letais já cometidos em solo americano, 2.997 pessoas morreram, mergulhando os Estados Unidos em uma série de guerras contra grupos islâmicos.