O herdeiro do maior conglomerado empresarial do país asiático também foi considerado culpado por malversação de 6,4 bilhões de wons (4,8 milhões euros), por ocultar ativos no exterior e perjúrio por ter oferecido várias versões em seus depoimentos à Justiça. O Ministério Público sul-coreano solicitou 12 anos de prisão pelas acusações. Após ouvir o veredito, a defesa de Lee disse que não aceitava a decisão e assegurou que recorrerá "o mais rápido possível", segundo a Yonhap.
A Justiça sul-coreana também decretou quatro anos de prisão para mais dois executivos do grupo Samsung por envolvimento no caso. Lee, de 49 anos, está detido desde meados de fevereiro, quando a promotoria apresentou acusações contra ele por esses crimes.
O processo judicial de Lee, que começou em 9 de março, causou grande expectativa no país asiático, onde a ação está sendo chamada de "o julgamento do século" devido às repercussões que pode ter para a imagem do maior conglomerado sul-coreano e sua possível influência na sentença futura sobre a ex-presidente Park.