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Presidente da Colômbia critica a 'ditadura' de Nicolás Maduro na Venezuela

Santos, que nos últimos dias intensificou as críticas a Maduro e não descarta a possibilidade de romper relações com a Venezuela, afirma que "não pode entronizar-se e perpetuar-se uma ditadura no centro da América Latina"


Santos destaca, no entanto, que a posição de Bogotá sempre "foi a de ajudar a buscar uma saída negociada" para a grave crise venezuelana, recordando que a "Colômbia é o país que mais tem a ganhar ou perder" com o que acontecer na nação com a qual compartilha 2.200 km de fronteira.

No texto, Santos recorda que advertiu há sete anos o antecessor e mentor de Maduro, Hugo Chávez, que o modelo que estimulava não teria êxito. Ele pergunta sobre o fracasso e descreve a crise econômica venezuelana, com uma severa escassez de alimentos e remédios, além da maior inflação do mundo.

Mas Santos destaca que com "humor" manteve uma relação "cordial" com Chávez "até seu último dia, a pesar de nossas profundas divergências", porque era "o que era conveniente aos dois povos" e era chave para alcançar a paz na Colômbia.