Santos destaca, no entanto, que a posição de Bogotá sempre "foi a de ajudar a buscar uma saída negociada" para a grave crise venezuelana, recordando que a "Colômbia é o país que mais tem a ganhar ou perder" com o que acontecer na nação com a qual compartilha 2.200 km de fronteira.
No texto, Santos recorda que advertiu há sete anos o antecessor e mentor de Maduro, Hugo Chávez, que o modelo que estimulava não teria êxito. Ele pergunta sobre o fracasso e descreve a crise econômica venezuelana, com uma severa escassez de alimentos e remédios, além da maior inflação do mundo.
Mas Santos destaca que com "humor" manteve uma relação "cordial" com Chávez "até seu último dia, a pesar de nossas profundas divergências", porque era "o que era conveniente aos dois povos" e era chave para alcançar a paz na Colômbia.