No ano passado, após o ataque a uma base militar da Índia na Caxemira, o governo informou que executou "bombardeios cirúrgicos" em território paquistanês, o que Islamabad negou. "Quando realizamos os bombardeios cirúrgicos, o mundo tomou consciência da potência da Índia", disse Modi.
O nacionalista hindu defendeu as principais decisões de seu mandato, principalmente a desmonetização de cédulas e a adoção de um imposto sobre o valor agregado harmonizado em todo país. O premier elogiou as medidas para combater a corrupção e celebrou que as autoridades tenham recuperadou, ou encontrado, o equivalente a 1,6 trilhão de euros em três anos.
Modi assumiu o governo de um país com 1,25 bilhão de habitantes com a promessa de melhorar a economia e estimular um crescimento forte, algo necessário para absorver um milhão de jovens que entram a cada ano no mercado de trabalho.
O crescimento indiano decepcionou analistas no ano passado, principalmente por causa da desmonetização, que perturbou a economia durante vários meses. No ano fiscal 2016-2017, o PIB indiano cresceu 7,1%, contra 8% do exercício anterior. O país se prepara para outra desaceleração no atual ano orçamentário (de 1; de abril a 31 de março). O governo anunciou que projeta um crescimento entre 6,75% e 7,5% para 2017-2018, uma previsão em baixa.