Os países da América Central precisam superar desafios estruturais em áreas como educação e infraestrutura para melhorar sua competitividade comercial, explicou um relatório da Secretaria de Integração Econômica Centro-Americana (Sieca), divulgado nesta segunda-feira (7/8).
O estudo, que repassa os aspectos econômicos da região entre 2016 e 2017, destacou que é urgente melhorar a educação dos mais de 40 milhões de habitantes, principalmente no nível universitário, bem como a capacitação especializada.
[SAIBAMAIS]"Em matéria de competitividade, os desafios são estruturais. Desafios em matéria de educação, sobretudo em nível superior, capacitação mais especializada, e desafios em matéria de infraestrutura, de desenvolvimento institucional", disse na apresentação do relatório Eduardo Espinoza, diretor do Centro de Estudos para a Integração Econômica da Sieca.
"Há também desafios em matéria de inovação e preparação tecnológica. Estamos falando disso há muito tempo", completou.
Espinoza indicou que, de acordo com o estudo, espera-se que a América Central registre em 2017 um crescimento econômico de 3,9%, o que não representa "uma mudança abrupta" na trajetória de expansão regional.