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Doha acusa Riad de impedir peregrinação de catarianos a Meca

Em uma nota divulgada hoje pela agência oficial Qatar News Agency (QNA), o Ministério das Relações Exteriores do Catar afirma que Riad "se negou a comunicar o assunto da garantia da segurança dos peregrinos (catarianos) e de sua assistência".

O Catar acusou a Arábia Saudita, neste domingo (30), de "misturar" política e religião em detrimento da grande peregrinação dos catarianos a Meca, ao se negar a garantir sua segurança.

Em uma nota divulgada hoje pela agência oficial Qatar News Agency (QNA), o Ministério das Relações Exteriores do Catar afirma que Riad "se negou a comunicar o assunto da garantia da segurança dos peregrinos (catarianos) e de sua assistência".

Segundo o comunicado, isso pode estar impedindo "que muitos muçulmanos cumpram seu dever sagrado" de ir a Meca para o encontro anual do "hach".

A nota informa que 20 mil cidadãos e residentes catarianos já se registraram para fazer a peregrinação anual a Meca este ano.

O rito do "hach", que este ano começa em agosto, constitui um dos cinco pilares do Islã - e deve ser cumprido por qualquer muçulmano uma vez na vida, se tiver meios para fazê-lo.

A Arábia Saudita rompeu relações com o Catar em 5 de junho e, na sequência, impôs sanções ao emirado. A decisão de Riad foi acompanhada pelos vizinhos Barein, Emirados Árabes Unidos e Egito.

Em 20 de julho, Riad garantiu que os catarianos que quiserem ir a Meca serão bem-vindos, mas impôs restrições à sua chegada.