Para Pavel Rasudov, de 34 anos, antigo dirigente do grupo Partido Pirata, as autoridades tentam controlar e vigiar a Internet desde 2011, quando importantes manifestações ofuscaram a campanha presidencial de Vladimir Putin.
"As autoridades compreenderam que a Internet era uma ferramenta de mobilização, que isso levava as pessoas a sair às ruas", explicou.
Na sexta-feira, o Parlamento russo aprovou uma lei que proíbe o uso no país de "anonimizadores", serviços on-line que permitem acessar de forma anônima os sites bloqueados.
Também votou uma lei que obriga os usuários a se identificar com um número de telefone para usar os serviços de mensagem na Internet.
Desde 1; de janeiro, as empresas on-line, russas e estrangeiras, são obrigadas a armazenar dados de seus usuários na Rússia e a facilitar o acesso das autoridades se elas solicitarem.