Em reunião nesta quinta-feira (20/7) com funcionários do Pentágono para discutir os avanços do "terrorismo islâmico radical", o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o grupo Estado Islâmico (EI) está desmoronando.
"Nós estamos indo muito bem contra o EI. Eles estão desmoronando rápido, muito rápido", disse na chegada ao Pentágono.
Durante a campanha presidencial, Trump prometeu várias vezes que derrotaria o EI e, em seu primeiro discurso depois de eleito, ele prometeu "unir o mundo civilizado contra o terrorismo islâmico radical, que vamos erradicar completamente da face da terra".
Embora os radicais estejam longe de ser varridos, a administração de Trump pode se vangloriar de importantes vitórias, como a retomada da cidade de Mossul, no Iraque.
Trump assinou uma ordem executiva pouco depois de assumir a presidência, dando instruções aos generais para criarem um plano de erradicação dos radicais. Ainda que a estratégia não tenha sido completamente revelada, algumas de suas partes já estão sendo executadas.
Como na administração Obama, Trump se baseou sobretudo no poder aéreo e no treinamento de tropas locais para levar adiante a guerra no Iraque e na Síria.
A principal mudança de Trump em relação a Obama foi dar ao chefe do Pentágono, Jim Mattis, novas atribuições sobre a quantidade de tropas e a possibilidade de movê-las mais rápido no campo de batalha.
Uma queixa contra Obama era que ele controlava cada detalhe das operações, o que retardava muitos os avanços. Trump deu a Mattis mais poder para tomar decisões em vez de verificar cada uma delas em Washington.
Os críticos afirmam que isso provocou um aumento no número de vítimas civis em cidades como Mossul ou Raqa, na Síria.
Mattis também toca um processo de aniquilação, no qual os radicais são rodeados e assassinados no local.
O presidente americano ainda decidiu armar soldados curdos que combatem o EI na Síria, o que provocou protestos na Turquia, que considera esse combatentes terroristas.