Autoridades israelenses voltaram a deter uma deputada palestina pela sua liderança em um movimento que Israel qualifica de organização terrorista, informou neste domingo (2/7) o exército israelense.
Jalida Jarrar foi presa em uma operação na zona de Ramala, na Cisjordânia ocupada, indicou o exército.
A deputada, de 54 anos, foi solta em junho de 2016, após cumprir uma pena de 14 meses de prisão em Israel, por supostamente incitar ataques contra israelenses.
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Jarrar é uma das principais personalidades do Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), um partido marxista que Israel, Estados Unidos e a União Europeia consideram um grupo terrorista.
Muitos dos seus líderes estão na prisão, e Jarrar, membro do Parlamento palestino desde 2007, foi presa em várias ocasiões.
O exército explicou que "depois da sua libertação [em 2016, Jarrar] voltou à sua atividade na organização terrorista FPLP", da que é uma das principais líderes na Cisjordânia, segundo ele.
"A prendemos pelo seu papel no FPLP, não por seu pertencimento ao [Parlamento palestino]", assegurou um porta-voz do exército.
As autoridades israelenses anunciaram, ainda, a prisão de Jatim Jativ, que também qualificaram de líder veterano do movimento palestino.
Por outro lado, o ex-deputado árabe-israelense opositor Basel Ghattas, condenado a dois anos de prisão por entregar de forma clandestina telefones celulares a presos palestinos, começou a cumprir sua pena neste domingo, segundo uma porta-voz da administração penitenciária.