Um grande incêndio florestal deixou ao menos 62 mortos, muitos deles carbonizados no interior de seus veículos, e dezenas de feridos no centro de Portugal, onde neste domingo os bombeiros seguiam lutando contra as chamas.
Cerca de 700 bombeiros e 220 veículos combatiam o fogo que se declarou na tarde de sábado na localidade de Pedrogão Grande, a 50 km de Coimbra, na região de Leira, e se estendeu para várias frentes.
Segundo o novo balanço anunciado pelo secretário de Estado do Interior, Jorge Gomes, o incêndio deixou 62 mortos e cerca de 60 feridos. São quatro os focos do incêndio.
[SAIBAMAIS] O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, viajou à zona atingida para prestar suas condolências às famílias das vítimas, e "compartilha sua dor, em nome de todos os portugueses".
Marcelo Rebelo de Sousa destacou o trabalho dos bombeiros, "que fazem o máximo possível" diante das difíceis condições.
O incêndio atingiu vários povoados, o que dificulta no momento uma avaliação sobre o total dos danos.
No sábado, um forte calor atingiu Portugal, com temperaturas que superaram os 40 graus em várias regiões.
Relativamente poupado nos anos de 2014 e 2015, Portugal foi duramente atingido no ano passado pelos incêndios florestais, que devastaram mais de 100 mil hectares em seu território continental.
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