Washington, Estados Unidos - O estado americano da Geórgia executou na madrugada desta quarta-feira (17/5), com uma injeção letal, um condenado por homicídio, depois que o tribunal rejeitou o pedido do réu para enfrentar um pelotão de fuzilamento. A imprensa informou que o condenado J.W. Ledford, de 45 anos, foi declarado morto às 1h17 da madrugada (2h17 de Brasília).
A execução com injeção letal estava programada originalmente para terça-feira à noite, mas foi adiada para aguardar uma apelação de último minuto à Suprema Corte americana, que foi rejeitada. Ledford permaneceu no corredor da morte por 25 anos, após o homicídio de um vizinho idoso em 1992.
Ele foi declarado culpado de assalto a mão armada e pelo assassinato do vizinho Harry Johnston, de 73 anos, que teve a garganta cortada. Os advogados de Ledford haviam solicitado que o cliente fosse executado por fuzilamento, um pedido incomum que foi rejeitado na segunda-feira por um tribunal, que considerou o recurso uma tática para adiar a aplicação da pena.
A junta estadual de indultos e liberdade condicional da Geórgia já havia rejeitado um pedido de indulgência de Ledford. A execução aconteceu menos de um mês depois do estado de Arkansas ter executado quatro condenados na mesma semana, para evitar o fim da validade de uma das drogas utilizadas nas injeções letais.
Arkansas planejava executar oito condenados em 11 dias, o que representaria um recorde, mas quatro condenados conseguiram adiamentos.