Batizado de Simon, o coelho de 10 meses de idade e 90 centímetros de comprimento tinha potencial para se tornar o maior do mundo. Ele, aliás, era filho do atual detentor do recorde, Darius. O animal estava cruzando o oceano Atlântico para ser entregue a seu novo dono, na América.
Ainda conforme a dona, Simon estava saudável e, inclusive, havia passado por uma bateria de exames antes de embarcar. "Alguma coisa muito estranha aconteceu e eu quero saber o quê", disse. "Eu envio coelhos para o mundo inteiro e nada parecido com isso já havia acontecido antes", acrescentou.
Por meio de um porta-voz, a United disse estar "entristecida" com a morte do coelho. "A segurança e o bem estar de todos os animais que viajam conosco é de máxima importância para a United e para nossa equipe de cuidados com pets. Entramos em contato com os donos e oferecemos assistência. Estamos analisando o caso", afirmou a companhia.
Mau histórico
No começo do mês, um médico de 69 anos foi arrancado à força de um voo, também em Chicago, por conta de um suposto overbooking. As imagens de David Dao sendo arrastado pelo corredor da aeronave com o rosto sangrando correram o mundo.
Outro caso famoso envolvendo a companhia norte-americana aconteceu em 2008. O músico canadense Dave Carroll viajava de Halifax, no Canadá, para Omaha, em Nebraska, nos EUA. Durante uma conexão em (adivinhe só) Chicago, ele viu funcionários da United arremessando bagagens dos passageiros. Quando chegou em seu destino final, percebeu que seu violão da marca Taylor de US$ 3,5 mil estava quebrado. Depois de tentar, sem muito sucesso, enfrentar a empresa na Justiça, ele gravou uma música contando o episódio. Rapidamente, ela fez enorme sucesso na internet, prejudicando a marca.
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