"Minha prioridade agora é continuar o contato com os Estados Unidos", afirmou em um comunicado, no qual "lamenta a defesa contínua ao regime (do presidente sírio Bashar al) Assad por parte da Rússia, inclusive depois do ataque com armas químicas contra civis inocentes".
Johnson também pediu que a Rússia faça "todo o possível para alcançar uma solução política na Síria e para trabalhar com o resto da comunidade internacional para garantir que os acontecimentos chocantes da semana passada jamais se repitam".
59 mísseis
Os Estados Unidos lançaram na sexta-feira 59 mísseis de cruzeiro contra a base aérea síria de Al Shayrat, no norte do país, em represália por um suposto ataque químico atribuído ao regime de Assad que deixou 86 mortos na terça-feira na localidade rebelde de Khan Sheikhun.O presidente russo, Vladimir Putin, cujo país é o principal aliado de Assad junto ao Irã, considerou os bombardeios americanos como uma "agressão contra um Estado soberano".
Seu primeiro-ministro, Dimitri Medvedev, considerou, por sua vez, que as ações de Washington estavam "em total contradição com o direito internacional" e "no limite do confronto militar com a Rússia".
Londres anunciou na sexta-feira que apoiava "plenamente a ação dos Estados Unidos" na Síria.