Washington (EUA) - Foram lançados, nesta quinta-feira (6/4), dezenas de mísseis do tipo Tomahawk contra a base aérea de Shayrat, na Síria, de onde, segundo a Casa Branca, partiu o ataque químico, que deixou 86 mortos no começo desta semana. Dos mortos, 25 eram criança. Mais de 50 bombas atingiram o local. A agência de notícias France Press, fala em 70 mísseis. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o ataque contra a Síria foi "vital para a segurança nacional". O ataque químicos foi atribuído ao regime do presidente Bashar al Assad.
O ataque surpresa marca uma reviravolta para Trump, que durante sua campanha rejeitou a ideia de os EUA serem arrastados para a guerra civil daquele país. Os mísseis Tomahawk foram disparados de navios de guerra no Mar Mediterrâneo.
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[SAIBAMAIS] Um alto funcionário da Casa Branca, que pediu para não ser identificado, disse que "o regime de Assad utilizou um agente neurotóxico com características do (gás) sarin", e que os EUA retaliaram lançando 59 mísseis de cruzeiro contra a base de Shayrat.
"Na terça-feira, o ditador sírio, Bashar al Assad, lançou um horrível ataque com armas químicas contra civis inocentes usando um agente neurológico mortal. Esta noite, peço a todos os países civilizados que se unam a nós para buscar o fim do derramamento de sangue na Síria e também para acabar com o terrorismo, de qualquer tipo", disse Trump, momentos depois do ataque à base aérea, em um pronunciamento oficial.
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Ao destacar que o presidente sírio, Bashar al Assad, atacou com gás neurotóxico "homens, mulheres e crianças indefesos", Trump disse que "todos os países civilizados deveriam contribuir para o fim do conflito na Síria".
O ataque acontece enquanto o republicano recebe o presidente chinês, Xi Jinping, em uma reunião em que devem discutir os lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte. As ações de Trump na Síria podem sinalizar à China que o novo presidente não tem medo de tomar medidas militares unilaterais.
"Esperamos que enquanto os Estados Unidos defenderem a justiça; a paz e a armonia prevaleçam no final", finalizou Trump.
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De acordo com o Pentágono, a Rússia já havia sido informada sobre o ataque à base aérea. "As forças russas foram alertadas antes do ataque através da linha estabelecida", disse o comandante Jeff Davis, porta-voz do Pentágono.
"Os estrategistas militares americanos tomaram as precauções necessárias para minimizar os riscos do pessoal ruso ou sírio estacionado na base aérea".
Com informações da AE e da AFP