"Estamos chocados e indignados com essa tentativa de utilizar este local de memória para qualquer tipo de manifestação que afronte a memória das milhares de vítimas. Esta é uma ação repreensível", afirmou à AFP um porta-voz do museu, Bartosz Bartyzel.
"Este incidente é totalmente inédito em Auschwitz", afirmou por sua vez à AFP o diretor do museu, Piotr Cywinski. "Não sei nada sobre seus motivos".
Entre 1940 e início de 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau cerca de 1,1 milhão de pessoas, incluindo um milhão de judeus de vários países europeus. O campo, onde cerca de 80.000 poloneses não judeus, 25.000 ciganos e 20.000 soldados soviéticos também morreram, foi libertado pelo Exército Vermelho em janeiro de 1945.