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Turquia pede exceção para levar notebooks a bordo para os EUA

As autoridades dos EUA anunciaram a proibição de computadores portáteis e tablets nos voos de nove companhias aéreas procedentes de oito países dos Oriente Médio, alegando o risco de atentados "terroristas"

O governo turco pediu a Washington que levante a proibição aos passageiros dos aviões da Turkish Airlines com rota para os Estados Unidos de levarem notebooks ou tablets na cabine, informou o ministro turco do Transporte.

"Nossos camaradas começaram ontem a trabalhar com seus colegas sobre esta questão (...) Achamos que é necessário voltar atrás ou suavizar a medida", declarou Ahmet Arslan sobre a decisão tomada em nome da segurança e que afeta Turquia e outros países do mundo árabe.
As autoridades dos Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira a proibição de computadores portáteis e tablets nos voos de nove companhias aéreas procedentes de oito países dos Oriente Médio, alegando o risco de atentados "terroristas".

Companhias como Emirates ou Turkish Airlines, que operam voos diretos de Dubai ou Istambul para os Estados Unidos, têm 96 horas a partir de terça-feira às 7H00 GMT (4H00 de Brasília) para proibir que seus passageiros embarquem com dispositivos eletrônicos maiores que um telefone celular.

Todos os dispositivos (laptops, tablets, consoles de jogos, livros eletrônicos, aparelhos de DVD, câmeras fotográficas, entre outros) devem ser incluídos na bagagem despachada nos aviões, informaram fontes do governo americano.