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Turquia recorrerá contra Holanda em tribunal de direitos humanos da UE

Erdogan disse ainda que os processos serão iniciados mesmo que ele não acredite que a corte decida a favor da Turquia

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que dois de seus ministros irão ao tribunal de direitos humanos da União Europeia para questionar o tratamento recebido por eles na Holanda. Em entrevista à emissora A Haber, nesta segunda-feira (13/3), Erdogan disse que os processos serão iniciados mesmo que ele não acredite que a corte decida a favor da Turquia.

Erdogan também aconselhou os turcos que vivem em outros países que não votem nos partidos anti-Turquia. A Holanda terá eleição nacional nesta quarta-feira (15). O presidente turco ainda criticou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por ficar ao lado da Holanda no episódio. Merkel disse que a Holanda tem "total apoio e solidariedade" dela, após Erdogan usar comparações com o nazismo para criticar o tratamento dados aos holandeses para os ministros turcos. Erdogan repetiu os termos na entrevista, ao acusar a Holanda de "nazismo" e "neonazismo".

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Ministro da Turquia encarregado de assuntos da União Europeia, Omer Celik disse que Ancara deveria revisar seu acordo imigratório com o bloco e relaxar controles por terra sobre as pessoas que desejam chegar à UE. As informações foram veiculadas pela agência estatal Anadolu. Celik afirmou, porém, que a Turquia deve manter os controles para evitar a travessia pelos mares, que já causaram centenas de mortes.

A Turquia terá um referendo em 16 de abril que pode dar mais poderes ao presidente do país. O governo turco desejava a presença dos ministros na Holanda para falar sobre o tema para a comunidade turca.