Membros dos comitês de Inteligência do Congresso dos Estados Unidos afirmaram hoje que irão investigar a alegação do presidente do país, Donald Trump, de que o ex-presidente, Barack Obama, teria feito um grampo telefônico nele durante a corrida eleitoral para a Casa Branca. Os congressistas, no entanto, ainda não encontraram evidências que provariam que as alegações são reais.
"Tenho certeza que esse tema será parte de nossa investigação" sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais, disse o senador Tom Cotton do Arkansas, do Partido Republicano.
[SAIBAMAIS]A senadora republicana do Maine, Susan Collins, pediu que Trump entregue qualquer evidência que ele tenha para o Comitê de Inteligência do Senado e sugeriu que ele pare de comentar publicamente sobre as alegações de grampo telefônico. "O que nós precisamos lidar é com evidências, não apenas comentários", afirmou.
Ela ainda disse que o comitê pode pedir ao presidente que divulgue seus impostos de renda, o que Trump até agora se recusou a fazer, caso as evidências sugiram que esses documentos sejam importantes para a investigação.
O senador republicano da Califórnia, Devin Nunes, líder do comitê de Inteligência, afirmou em comunicado que o painel está examinando, entre outras coisas, a resposta das autoridades norte-americanas às ações da Rússia durante a campanha presidencial.
"O comitê fará questionamentos sobre se o governo estava conduzindo atividades de espionagem em qualquer campanha presidencial de qualquer partido e continuaremos a investigar a questão se as evidências forem fortes", disse Nunes. Fonte: Dow Jones Newswires.