Membros do partido Democrata e do antigo governo de Barack Obama se manifestaram há pouco sobre as acusações de grampo telefônico feitas pelo atual presidente, Donald Trump. Nancy Pelosi, do partido Democrata, chamou as declarações de "ridículas", enquanto James Clapper, antigo diretor nacional de inteligência, negou as acusações.
"Nós não fizemos isso", disse Nancy Pelosi, que acrescentou que Trump segue o manual de invenções. A democrata da Califórnia disse que é "uma ferramenta de um autoritário", que sempre deseja que as pessoas falem sobre algo que ele mesmo queira.
James Clapper disse que, durante sua atividade no comando da inteligência nacional, "não houve nenhuma atividade de escutas telefônicas contra o presidente eleito, quando candidato ou contra sua campanha". Clapper reiterou que como diretor de inteligência, ele saberia de algo do tipo e negou absolutamente.
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Clapper deixou a Casa Branca no dia 20 de janeiro, quando Trump assumiu como presidente.
As declarações vieram na sequência de falas de membros da Casa Branca e do próprio Trump, no Twitter.
No sábado (4/3), Trump acusou, pelo Twitter, Obama de grampo telefônico. Hoje, tanto o secretário de imprensa, Sean Spicer, como a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, pediram investigações do Congresso sobre alegações de que o governo de Barack Obama fez grampos telefônicos na Trump Tower durante a última campanha presidencial.
Sanders, no entanto, se recusou a revelar onde o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conseguiu a informação e o motivo pelo qual acusa o ex-presidente.