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Centenas marcham nos EUA por Trump e enfrentam grupos opositores

Chamada de 'March 4 Trump', a manifestação ocorreu em vários pontos do país


Seis pessoas protestando em St. Paul, no Minnesota, foram presas após acenderem fogos de artifício num local fechado. Mais de 400 pessoas participaram do evento e cerca de 50 foram ao local para se manifestar contrariamente.

Próximo ao clube Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, pessoas dos dois lados trocaram xingamentos.

Em Ohio, a apoiadora de Trump, Margaret Howe, de 57 anos, afirmou que teme constantemente uma guerra civil. "Não queríamos deixar algo assim aconteceu", disse. "Viemos à rua hoje porque Trump merece ver que ainda há pessoas que o apoiam. É tudo muito triste".

Em Denver, centenas se reuniram para ouvir discursos como o do ex-deputado republicano Tom Tancredo. Muitos carregavam bandeiras norte-americanas ou vestiam as cores vermelho, branco e azul. Podia-se ver na multidão cartazes com dizeres "veteranos antes de refugiados".

Chelsea Thomas, uma contadora de Colorado, levou a família para um protesto junto com uma foto impressa em papelão em tamanho real do presidente Trump. Um grupo de opositores que cruzou a manifestação gritava: "Não a Trump, não à KKK e não aos EUA fascistas".

Em Augusta, no Maine, mais de 100 pessoas compareceram ao evento que deveria durar mais de três horas, mas terminou mais cedo por causa das temperaturas frias. Em Miami, apoiadores continuaram a se manifestar enquanto tomavam café do lado de fora de um restaurante cubano.

Na Carolina do Norte, pessoas discursavam contra a "mídia desonesta" e contra políticos de esquerda. "Vamos tomar nosso país de volta e vamos estabelecer fronteiras e ter imigração legal e dentro da lei", disse a manifestante Cherie Francis.