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Visita de Trump a Inglaterra deve ser adiada para outubro

Uma petição para impedir a recepção chegou a ser encaminhada ao Parlamento britânico

Em meio aos temores de que a presença de Donald Trump no Reino Unido desperte uma nova onda de protestos no país, a visita de Estado do presidente dos Estados Unidos pode ser adiada para outubro. Originalmente, o republicano era esperado em território britânico em junho, mas fontes informaram ao jornal The Sun que a Casa Branca e a Downing Street ; residência oficial dos primeiros-ministros, em Londres ; concordaram em postergar a agenda, para ;evitar controvérsias;. A mudança nos planos, porém, não tinha sido oficialmente confirmada até a noite de ontem.

Protestos contra a visita de Trump, motivados pela rejeição a suas propostas de governo, reuniram multidões em Londres, em janeiro. Uma petição para impedir a recepção chegou a ser encaminhada ao Parlamento britânico. Segundo o Sun, o governo americano estaria atento à possibilidade de novas manifestações, e Trump preferiria deixar a poeira baixar antes de fazer a visita. A alteração teria sido acertada durante um telefonema entre Trump e a primeira-ministra Theresa May, há duas semanas.

Embora o gabinete da premiê tenha salientado ontem que não existiam dias definidos para a agenda, a publicação informa que as novas datas estudadas para a viagem seriam entre 5 e 8 de outubro. Caso a mudança nos planos seja confirmada, há a possibilidade de Trump visitar a rainha Elizabeth II em sua residência de Balmoral, na Escócia. Apenas um chefe de Estado americano foi recebido em Balmoral, onde a monarca costuma passar férias. Ela esteve na propriedade com o presidente Dwight Eisenhower, em 1959.

A nova data em estudo também coincidiria com o recesso do Parlamento britânico, o que evitaria situações desconfortáveis com membros da casa que possam protestar contra o visitante. O período também é próximo à data marcada para a conferência anual do Partido Conservador, da premiê. Segundo a tevê Sky News, a presença de Trump no evento chegou a ser especulada, e o parlamentar Andre Gwynne, da oposição trabalhista, considerou a ideia ;inaceitável;.

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